Thursday, February 2, 2023

 


O ALIMENTO PREDILECTO DO CANCRO …

“ CANCRO: ORIGEM E TRATAMENTO
Dr. Martín Macedo

Geralmente a palavra cancro provoca medo. Existe um medo generalizado em relação a este tema pois parece ser um inimigo quase invencível. E as estatísticas não são nada tranquilizadoras. Em 1960, uma em cada quatro pessoas foi diagnosticada com cancro pelo menos uma vez na vida. Em 1980, essa incidência subiu de um para três habitantes do mundo “civilizado”. Em 2000 era de uma para duas.

É realmente alarmante. Metade da população mundial será diagnosticada com algum tipo de cancro em algum momento da sua vida. E não se pode dizer quando, se na infância, juventude ou idade avançada. E é uma doença que geralmente não avisa. Quando aparece algum tumor detectável, a doença já está bastante avançada. O diagnóstico “precoce” costuma chegar a seguir a um processo de gestação da doença que leva talvez anos. As terapias clássicas da ciência médica não têm podido travar esta incidência crescente durante os últimos 40 anos. A guerra contra o cancro tem fracassado rotundamente apesar dos gastos milionários.

As terapias chamadas alternativas têm beneficiado grandemente a saúde das pessoas que as têm suportado, mas tão pouco têm podido travar o avanço do cancro. A maior parte dos terapeutas alternativos e ortodoxos não dão demasiada importância à alimentação. Estes na sua maioria continuam consumindo lácteos, açúcar e carnes vermelhas diariamente. E precisamente a origem do cancro está em grande medida relacionada com o que ingerimos diariamente.

Com a nossa visão de yin-yang, podemos compreender claramente o funcionamento do cancro e cortar a verdadeira raiz que o alimenta e impulsiona. O nosso princípio yin-yang é uma ferramenta de valor infinito. É tão simples que a maior parte do mundo académico não lhe presta atenção. O poder desta lei é inestimável. As suas aplicações são infinitas. Parece que a humanidade tem de chegar a um beco sem saída para admitir que todos necessitamos compreender estes princípios milenares para poder resolver os grandes problemas que nos afectam a todos. Contudo apesar destas estatísticas alarmantes, muitos obstinados continuam a procurar a solução nos seus microscópios ou inventando teorias como que o cancro é causado pelo stress ou por factores emocionais. Dizia Krishnamurti com razão, que as pessoas querem crenças, não querem verdades. Porém, afortunadamente, temos este princípio e vamos fazê-lo valer para resolver este enigma e qualquer outro que tenhamos de enfrentar no futuro.

O cancro, é yin ou yang? Esta deve ser a nossa pergunta inicial.

Aparentemente tem um comportamento muito agressivo, muito activo. As células estão muito activas, multiplicam-se rapidamente, avançam, destroem o que se interpõe ao seu crescimento e rapidamente dão metástases que mantêm esse incrível vigor expansivo. Este é o aspecto yang do cancro: muita actividade, muita vitalidade.

Contudo também tem um aspecto yin: descontrolo. As células malignas são imaturas, quer dizer, não são evoluídas, são aberrantes e, portanto, são mais frágeis do que as células adultas, maduras e sensatas. A quimioterapia geralmente mata-as com facilidade. A imaturidade é yin. Por outro lado, o seu crescimento é caótico, louco, sem travão, sem controlo. O seu objectivo, se é que se pode falar em objectivo, é crescer, crescer e crescer até acabar com a vida do hóspede que está permitindo a sua assombrosa “prosperidade”. É, portanto, uma total insensatez. E a insensatez é yin.

Yin não é mau, tão pouco é bom. O sabor doce é yin, a paz é yin, porém o cancro é extremamente caótico. A tendência geral do cancro é yin de qualidade extrema, pois a característica predominante, é a imaturidade e a expansão caótica. O cancro é o cúmulo da desordem. É a loucura celular.

Contudo, essa componente muito activa e agressiva do comportamento tumoral é yang. Portanto há uma combinação de extremos: basicamente yin, mas também yang.

Alguns tumores são de crescimento lento e são considerados benignos. Outros são de crescimento rápido e são considerados malignos. Os tumores benignos não são considerados pela academia como cancros. De todas as formas dentro dos malignos alguns têm crescimento muito agressivo e outros têm um crescimento muito lento. Os tumores tiroideios e alguns prostáticos têm um crescimento muito lento. Consideram-se de melhor prognóstico, contudo, são cancros.

O cancro necessita de alimento. Tudo necessita de alimento. Porque o alimento é energia. A energia faz funcionar tudo. Nada funciona sem energia. Um motor, um computador, uma orquestra sinfónica, necessitam de energia para funcionar. Quando acaba a energia, acaba a função. A energia faz funcionar o mundo. A energia faz funcionar o cancro. A única forma de pará-lo é cortar o seu suprimento de energia. Até agora a ciência tem tentado suprimi-lo quando está funcionando em pleno e é muito difícil, porque ele irá procurar outras vias para continuar funcionando. A célula maligna é imatura, não pode absorver nutrientes complexos. Só coisas elementares, como o fazem os vírus ou as bactérias. As células imaturas são muito parecidas aos vírus. São tão elementares, tão básicas, que só absorvem coisas simples, prontas para fazer funcionar activamente a célula.

Ou seja, açúcares simples, aminoácidos e gorduras. Os aminoácidos são como proteínas elementares. Em contrapartida as células saudáveis são altamente desenvolvidas e podem utilizar praticamente qualquer material orgânico ou inorgânico e transformá-los no tipo de nutrientes que necessitam. Os lácteos e as carnes de mamífero ou de aves, possuem proteínas muito similares às nossas (pelo parentesco genético com o resto dos mamíferos). A sua assimilação é muito fácil para o nosso corpo, pois economiza muito trabalho para os converter em proteínas e gorduras humanas. Por outro lado, a ausência de fibras torna mais rápida a sua incorporação na corrente sanguínea fornecendo uma “oleada” de abundante nutrição para todas as células. O mesmo ocorre com o açúcar branco e outros açúcares simples prontos a serem utilizados. Bombardeiam as células com enormes quantidades de nutrição fáceis de utilizar. E esse tipo de abundância é o ideal para que as células simples e toscas como as cancerígenas iniciem o seu louco baile. Nutrientes fáceis de utilizar e em quantidades abundantes.

Quando absorvemos uma nutrição tradicional, com cereais, vegetais, feijões, algas e peixe (evolutivamente afastado dos mamíferos), estamos fornecendo um grande volume de fibras, que tornam mais lenta e dificultam a assimilação e a absorção. Como são nutrientes complexos muito diferentes no seu ADN ao que constitui as nossas células, organismo e os seus tecidos, dá-lhes tempo e trabalho usar estes nutrientes, que lentamente enriquecem o sangue com tudo o que necessita.

Este sistema de nutrição é considerado muito “chato” pelas células insensatas.

Elas querem festa, nutrientes abundantes e de produção imediata de energia explosiva. Um pouco como os jovens numa festa. Se servirmos sumo de cenoura e bolas de arroz integral que devem ser mastigadas cuidadosamente numa destas festas, rapidamente se iniciaria uma risota geral e todo o tipo de impropérios. Festa é festa. Há que soltar-se, libertar-se e descontrolar-se. Nestas festas servem-se refrigerantes com muito açúcar, whisky, cerveja, vinho, champagne, junto com snaks doces, tortas carregadas de açúcar, deliciosas e muitos bocados de carnes vermelhas, fiambres, frango, ovo e carne de porco. Todos alimentos explosivos, que passam rapidamente para a corrente sanguínea produzindo uma euforia celular, uma abundância de açúcares, proteínas de absorção instantânea e gorduras que aumentam a disponibilidade de calorias para as exigências físicas da festa. Esta experiência alegre e divertida é muito recomendável de vez em quando. Mas se esta forma festiva de nos alimentarmos está no frigorífico da nossa cozinha todos os dias, com alimentos deliciosos, gordos, com refrigerantes doces e sobretudo a possibilidade de tomá-los quando quisermos, já que só há que abrir o refrigerador, a primeira consequência será o aumento de peso. Mas não nos importa ter uns quilitos a mais pois é indicação de estar “bem alimentado” e como toda a gente está mais ou menos gorda, é o “normal”.

Se o nosso frigorífico tiver alguma coisa em falta, não há que nos inquietar. Muito perto de nossa casa há grandes lojas de alimentos com horários muito extensos onde conseguir com grande facilidade e a preços muito acessíveis tudo aquilo que é apetitoso. E se estamos com pouca vontade de sair simplesmente telefonamos do nosso cómodo lar e em poucos minutos temos uma pizza, uma mussarela, um hambúrguer ou a sobremesa da nossa preferência.

Há 150 anos este tipo de “nível de vida” era impensável. Agora as pessoas estão com peso a mais, preguiçosas, não trabalham duro fisicamente, a vida é mais cómoda graças ao progresso tecnológico. Depois de 200 ou 300 anos de industrialização, os actuais alimentos são muito diferentes dos alimentos dos nossos antepassados. Antigamente as pessoas obtinham com muito esforço físico e trabalho manual os alimentos que precisavam para sobreviver. Não havia tecnologia para alterá-los na sua maior parte. A única tecnologia era a cozinha caseira.

Os jovens actualmente não querem comer vegetais, nem muito menos cereais integrais em grão. Todos querem comidas muito saborosas de fácil absorção: hambúrgueres, coca-cola, gelados, iogurtes ou batatas fritas.

E os menos jovens também. Por eles fariam festa toda a vida. Mas depois dos 30 ou 40 anos a maioria não aguenta a ressaca das festas e tem de começar muito relutantemente a “cuidar-se”.

Aí está.  A origem do cancro. Não podemos viver em festa e prevenir o cancro por mais que façamos check-ups semestrais. Os mesmos médicos que pretendem tratar monopolicamente esta doença alimentam-se desta forma, comendo em cantinas, comidas rápidas, deliciosas. Os animais selvagens não têm este tipo de festa “civilizada” tal como os nativos que vivem como os seus ancestrais, respeitando as suas tradições. Eles têm outro tipo de festa, a festa da vida, da saúde exuberante, da coragem sem limites e da autoconfiança de ferro resultante de viverem respeitando as leis divinas.

Para os civilizados esta vida e nutrição tradicional é muito chata e pouco interessante. A sua mentalidade já está cancerosa. Inclinada para o abuso e consumo sem travão.

Se retornarmos às nossas origens encontraremos a força e a coragem para resolver os desafios que a vida nos oferece. A macrobiótica tem como intenção retornarmos às nossas raízes ancestrais. As festas são permitidas, incluindo o desenfreio ocasional ou crónico. Às vezes é o preço que há que pagar para compreender que a verdadeira felicidade está na sabedoria e na temperança. Se para compreender esta grandiosa lição há que passar por uma doença grave, vale bem a pena esse preço.

Todos aprendemos com os erros e só com eles. Por isso não devemos desanimar quando tropeçámos. Não há êxito sem erro e não há glória sem agonia. Por isso a aventura da vida é tão emocionante.

E talvez o cancro faça despertar a Humanidade.


É fácil reduzir tumores.
Demasiado fácil.
Mas as pessoas não o devem saber.
Porque iria criar uma grande crise no sistema de saúde.
Grandes perdas económicas.
O tumor sente a necessidade de crescer.
Tal como as árvores e os insectos.
Crescei e multiplicai-vos ... (Gen 1:28)
A minha avó era católica e seguiu literalmente o mandato divino.
E teve 13 filhos, e a mais nova é a minha mãe (teve-a aos 46 anos), todos em casa com a ajuda da parteira.
Os tumores obedientes crescem e multiplicam-se.
Os tumores benignos fazem-no com calma e sossego.
Mas os tumores malignos fazem-no a toda a velocidade.
A guerra contra o tumor é a guerra contra a inteligência infinita.
Porque ela está em tudo e em todos.
É como a guerra no Médio Oriente.
É um conflito sem solução.
Os tumores são feitos de células doentes.
São aberrações celulares, todas imaturas, inúteis.
Na leucemia, a grande quantidade de glóbulos brancos não significam mais defesas.
Porque são leucócitos inúteis, só causam problemas.
São lixo biológico.
A qualidade da nutrição actual hoje é a pior da história do mundo.
A mais baixa qualidade de nutrição nutre a mais baixa qualidade celular.
Se conseguirmos motivar o paciente a compreender esta realidade e levá-lo a nutrir-se de uma forma rigorosamente saudável, ele será salvo.
O tumor morrerá à fome porque não entrará mais lixo no sistema que o contém.
Mas os tumores estão no seu melhor momento.
Milhões comem em bares, em cafetarias, em geladarias.
E tornaram-se tão viciados em comida de baixa qualidade como os viciados em heroína ou em cocaína.
Se lhe for negada a sua nutrição, o tumor secará como uma planta privada de água.
É tão fácil.
Tão económico.
Tão emocionante.
Mas isto não é para as pessoas saberem.
Nem tão pouco os médicos.
Há que aproveitar que o rio está revolto.
Porque nenhuma festa dura para sempre.

Dr. Martín Macedo (Uruguay)                                    FaceBook/Reflexão do dia 7/7/2018.






 

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