Monday, April 21, 2025

 


NÃO HÁ SAÚDE SEM MOVIMENTO

Dr. Martín Macedo – in: “El regresso del hombre de sal”, 2008)


Para fortalecer o corpo é necessária a actividade física.

É algo conhecido por toda a gente, mas poucos levam este assunto com a necessária seriedade.

Em macrobiótica, o exercício é um dos factores fundamentais na recuperação de qualquer doença. Quando o paciente está imobilizado a recuperação é muito mais lenta e trabalhosa.

Não é suficiente consumir bons alimentos e mastigar conscientemente. Não se alcança com a mastigação bocal; deve-se “mastigar” com todo o corpo através do movimento enérgico.

Só assim se assimila completamente o poder curativo dos alimentos e só assim se produz uma enérgica descarga dos excessos dietéticos que todos sem excepção cometemos.

O progresso nesta via traduz-se num maior grau de autodomínio. Somente se produzem doenças sérias em pessoas que carecem de autodisciplina.

Mas o autodomínio perfeito é muito difícil de alcançar. O QUE O ALCANÇA É MESTRE, tenha ou não diploma. O diploma não vale nada se o “diplomado” não for capaz de controlar os seus impulsos básicos. O verdadeiro mestre passou largos anos de treino duro e temperou-se até adquirir o autodomínio.

Há sempre yin e yang: bons e maus, verdadeiros e falsos. É inevitável, porque a realidade é dual. Não podemos destruir o lado que nos desagrada. Mas podemos controlar as forças yin e yang, e assim determinar qual o aspecto que será predominante e qual será o complementar.

A saúde absoluta não existe; ainda que na saúde excelente, hajaá sempre alguma pequena debilidade ou “doença”. Ainda que sejamos muito fortes, existe sempre um ponto fraco; mesmo sendo muito felizes haverá sempre momentos de dor.

Através do movimento podemos intervir para que lado desejamos que seja o predominante. Desta forma o aspecto que queremos evitar, estará controlado ainda que não suprimido de todo; sempre será uma ameaça latente que nos obrigará a estar sempre atentos e a não “dormirmos à sombra dos louros”.

Se ficarmos quietos nada conseguiremos; a desistência e o ócio, só produzem calamidades. Embora a meditação não seja uma quietude ociosa – pelo contrário, é uma forma de movimento muito lenta e controlada.



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