Friday, December 23, 2022

 


“CEREAIS INTEGRAIS O ALIMENTO QUE MELHOR SE ADAPTA AO SER HUMANO

Na antiguidade, os cereais eram moídos e consumidos imediatamente.

Segundo a Drª. Kousmine (1904-1992), de origem russa, os soldados romanos viajavam nas suas campanhas com trigo tostado e millet (espécie de milho painço) em grão.

Levavam um moinho para moer os grãos e fazer biscoitos.

Cada “coorte” (unidade de infantaria do exército) tinha o seu próprio moinho.

Todos os dias o grão era moído e consumido no momento.

Cada soldado romano recebia 750 gramas de cereal em grão por dia.

Durante a manhã, comiam-no sob a forma de papas.

E à noite consumiam-no sob a forma de bolachas assadas.

Durante séculos, os exércitos romanos foram invencíveis.

Tinham a força dos cereais integrais e orgânicos, moídos e comidos de imediato.

Em algumas zonas de África, as mulheres moem o millet todos os dias e usam-no em seguida.

Como descendentes da cultura ocidental, o trigo e a farinha são uma parte importante da dieta de milhões de pessoas.

Mas, há cerca de 300 anos, a indústria tem vindo a remover o farelo (salvado) e o germen, perdendo-se assim a maior parte dos nutrientes.

Atualmente, as pessoas comem pão em quase todas as refeições, massas, arroz branco e açúcar branco.

Nas pizzarias, utiliza-se esta farinha sem vida, sem nutrição.

As sanduíches são feitas com farinhas brancas ou "escuras" com uma tinta que tenta assemelhar-se a pão "escuro".

Segundo a Drª. Kousmine, quando refinados, os cereais perdem até 70% dos seus nutrientes.

O que resta são calorias vazias.

E este é o alimento básico de milhões de pessoas civilizadas, que ocupam cargos de gestão, posições académicas, hierarquias religiosas.

Médicos, advogados, mestres, professores, polícias, políticos, governantes e desportistas.

Todos se nutrem à base de algo que perdeu 70% da sua vida.

A sabedoria não pode florescer com uma tão pobre qualidade de nutrição.

Não podemos esperar que melhore a vida das pessoas através da mudança de ideologia.

Ou religião.

Não podemos separar a medicina da nutrição.

Nem a economia da nutrição.

Se a qualidade da nutrição cai, a saúde também cai, e a fraqueza física e mental que a acompanha traduz-se em mais miséria e angústia social.

Ninguém quer saber se o grão foi moído.

Nem sequer têm um moinho em casa.

Mas eu tenho um de alta qualidade e faço o meu próprio pão como os romanos e as mulheres do Quénia.Comprei-o em Espanha.

Reflexão do dia 11/5/2018 – Dr. Martín Macedo, médico, Uruguay.”

  O que ao santo reza, do santo come Elena Corrales -   Salud 6 fevereiro, 2023 https://www.elenacorrales.com/blogelenacorrales/el-que-a...