Sardinhas, esse grande alimento

Drª Elena Corrales

Um dos alimentos mais conhecidos da dieta mediterrânica e de todas as zonas costeiras, são baratas, saborosas e saudáveis. Por que não as incluir na dieta?

Por serem de pequeno tamanho, concentram menos mercúrio e metais pesados, por isso são mais saudáveis ​​que os peixes azuis de grande tamanho.
Podem ser comidas assadas, no forno, em conserva, marinadas, panadas, etc.

Benefícios da sardinha

·      São indicadas em dietas para emagrecer porque, embora sejam muito ricas em nutrientes, são pobres em calorias.

·   São saudáveis ​​para o sistema cardiovascular devido à sua riqueza em ácidos gordos ω3. Estas substâncias melhoram os níveis de colesterol, baixam a pressão arterial, previnem as arritmias, etc.

·     Protegem as funções cerebrais. Os ácidos gordos ω3, por serem elementos estruturais das membranas celulares, são essenciais no funcionamento do sistema nervoso, pelo que influenciam na aprendizagem e no comportamento. A depressão e o declínio cognitivo associado à idade estão relacionados com a carência destes nutrientes.

· Fortalecem o sistema ósseo graças ao seu alto teor de minerais e particularmente de cálcio. Também são ricas em vitamina D, que facilita a absorção e fixação do cálcio nos ossos.

·       São indicadas em casos de anemia por serem muito ricas em vitamina B₁₂, nutriente essencial para a absorção do ferro.

·  Ajudam nas doenças inflamatórias articulares (artrite, reumatismo), devido ao efeito anti inflamatório das gorduras ω3. Também são eficientes nas inflamações das vias respiratórias, como bronquite, etc.

Formas ideais de consumo

Existem duas formas de preparação ideais para obter o máximo benefício deste precioso alimento:

Em conserva

Este conselho pode parecer paradoxal, mas é o único caso em que comemos sardinha com as espinhas, o que nos permite beneficiar da sua riqueza mineral. Como a vitamina D é resistente ao calor, são muito mais do que um recurso para quando não as podemos ter frescas.

Marinadas

Neste método de preparação preservamos ao máximo os ácidos gordos essenciais sensíveis ao calor. Para fazer uma marinada saudável usaremos azeite virgem extra biológico, vinagre de umeboshi e um pouco de salsa. Evitaremos o alho em todos os casos, pois é um alimento energeticamente desequilibrado e fortemente yin.

VER para ajudar a fazer a receita, utilizando apenas os ingredientes aqui acima indicados: https://www.facebook.com/watch/?v=1591029294735083

 

 

Farinha de cereal “Kokkoh”

·    Mistura especialmente elaborada a partir de grãos de cereal tostados (1) e moídos (em quantidade decrescente, na preparação do creme): arroz, cevada, aveia, sésamo, e azukis, tudo moído fino. O feijão azuki tem uma energia/vibração similar à do arroz.

·   Recomendado sob a forma de creme para os bebés, doentes com falta de apetite, convalescentes e idosos (nomeadamente com problemas de dentes).

·      Muito digesto.

·  A moagem – feita no moinho do café ou em moinho próprio para moer cereal – é feita na altura da preparação do creme.

·   Comer doce (com geleia de cereal: arroz, cevada, milho, trigo) ou, de preferência, salgado (com tamari/shoyu/…).

(1) Ver em baixo, como se preparam os cereais tostados na receita dos chás de cereal.

Kokkoh sem glúten de celnat:

·      Arroz redondo integral, arroz-doce (glutinoso), quinoa, azukis.

·      Para celíacos.

 

Os chás de cereal

·   Pesar 250 a 500g do cereal desejado, arroz, cevada ou trigo ou outro cereal integral.

· Tostar ligeiramente numa sertã/panela em lume médio durante 5 a 10 minutos mexendo constantemente.

·     Deixar arrefecer e guardar bem seco (para não ganhar bolor) num frasco de vidro bem fechado.

· Para 1 parte de cereal tostado juntar 5 partes de água, levar à ebulição e deixar ferver durante 15 minutos.

·   Beber doce (com geleia de cereal: arroz, cevada, milho, trigo) ou, de preferência, salgado (tamari/shoyu/…).