A DIETA DE ARROZ DO DR. KEMPNER
DIETA DESTOXICANTE DE ARROZ INTEGRAL
TENHA CUIDADO ... HÁ ARROZ E ARROZ
O ARROZ, UM
REMÉDIO ESQUECIDO ...
A China
continua a ser o maior produtor de arroz do mundo. O Império do Meio
colhe mais de 200 milhões de toneladas de arroz por ano e uma boa parte da qual
é exportada para todo o mundo. Portanto, cozinheiros e consumidores devem ser
prudentes: não só este alimento contém pesticidas utilizados na agricultura
chinesa, mas segundo o jornal The Korea Times, o arroz também pode ser
fabricado artificialmente.
A fécula de batata é
misturada com plástico (por exemplo, resina sintética) e depois moldada em
forma de grão de arroz. Os grãos são de seguida cozidos no vapor com um aroma
típico de arroz. Os médicos alertam contra o consumo deste produto artificial:
três porções contêm aparentemente tanto plástico quanto um pequeno saco
plástico!
O pior é que não podemos saber
se o arroz que compramos regularmente contém, no todo ou em parte, arroz
sintético.
Aqui estão
quatro testes simples pelos quais podemos saber se o arroz é natural ou de plástico:
·
O teste da água - despejar uma colher de sopa de arroz cru num copo cheio de água fria e
misturar vigorosamente. Se o arroz cair no fundo do copo está tudo bem; se,
pelo contrário, flutuar, cuidado, pois seguramente contém plástico.
·
O teste de fogo – utlizando um isqueiro, queimar um punhado de arroz. Se pegar fogo e exalar
cheiro de plástico queimado, já sabemos o que fazer! Não o comer ... definitivamente!
·
O teste do almofariz e do pilão - ao moer alguns grãos de arroz no almofariz, o pó deve
ficar bem branco. Em caso de o arroz ser artificial, aperceber-nos-emos de uma
descoloração amarela.
·
O teste do bolor - se quisermos ter certeza de que estamos seguros, coloquemos uma pequena
quantidade de arroz cozido num Tupperware e deixemo-lo num local quente. Em
alguns dias deve aparecer bolor, caso contrário o nosso arroz será artificial.
Ah, esses chineses!...
Seria interessante saber se esse arroz é destinado aos chineses ou se é
reservado para exportação.
Mas este episódio do arroz
chinês não deve desviar-nos do verdadeiro arroz, cujas propriedades
nutricionais são excepcionais.
O arroz é um
alimento universal (se for integral ou pelo menos semi-integral)
O arroz é o alimento de
base de biliões de pessoas em todo o mundo. Contém a maioria dos elementos
vitais indispensáveis à nossa saúde. Não contém glúten, o que é uma vantagem
para quem é mais ou menos alérgico a ele. Diz-se que existem mais de 40.000
variedades de arroz segundo algumas fontes e 70.000 segundo outras. É sob
a forma de grãos integrais que o podemos qualificar como alimento por
excelência, pois a base proteica e sobretudo o gérmen contêm todos os preciosos
elementos vitais, na forma de fibras, de glúcidos complexos (sacarídeos ou hidratos
de carbono), de vitaminas essenciais (sobretudo do grupo B) e de minerais.
O farelo de arroz, que vem da casca do
grão, concentra, portanto, a maior parte dos valiosos nutrientes vitais – pena
que prejudica a conservação dos grãos. Infelizmente, o interior dos grãos é essencialmente
de amido; é por isso que o arroz branco (descascado) apresenta um valor
nutricional medíocre, podendo causar danos consideráveis por
deficiências entre as populações submetidas maioritariamente a esta dieta.
Que
variedades de arroz escolher?
* O arroz
branco: é
totalmente limpo do gérmen e do farelo. Este arroz totalmente descascado é mesmo
polido, o que o priva da maior parte dos seus elementos nutritivos. De um modo
geral, o arroz branco é mais consumido do que o arroz integral, porque os
consumidores preferem o seu sabor e a sua cor, o que não é muito importante
desde que seja utilizado apenas como acompanhamento em vez do pão.
* O arroz parboilizado (ligeiramente
pré-cozido): é cozido no vácuo com a casca, depois descascado e seco após o
cozimento. Este tratamento facilita muito o cozimento e permite preservar em
parte os nutrientes, pois parece que eles migram para o interior (coração) dos
grãos de arroz durante o processo de parboilização ...
O arroz integral
e semi-integral, biológico de preferência, é a única forma
nobre que merece o rótulo de alimento de base.
É um alimento
(quase) completo para o fornecimento proteico.
Sim, digo “quase”, porque
o arroz integral fornece os 12 aminoácidos essenciais (arginina,
histidina, lisina, triptofano, fenilalanina, tirosina, leucina, isoleucina,
treonina, metionina, cistina, valina) necessários para a síntese das
proteínas, sobretudo para o crescimento dos organismos jovens, mas também para
a manutenção no estado adulto - falta-lhe, no entanto, um elemento para
se poder montar o lego desta síntese proteica. É por isso que deve ser
sempre associado a uma leguminosa que lhe fornecerá este complemento
indispensável.
* O melhor: o arroz selvagem. O
arroz selvagem tem uma origem botânica diferente dos outros tipos de arroz. Na verdade,
não é exatamente uma variedade de arroz, mas sim o grão de uma gramínea aquática.
Encontrado nos Estados Unidos e no Canadá, o arroz selvagem fez parte da alimentação
dos nativos americanos durante vários séculos. A sua cor muito escura e o seu
sabor que lembram ligeiramente a avelã fazem dele um alimento interessante para
trazer variedade e originalidade ao nosso prato.
O arroz
selvagem é rico em: fósforo, magnésio, ferro, zinco, manganésio, cobre, vitamina B2,
vitamina B3, vitamina B6, vitamina B9.
Proteínas. Segundo o Arquivo
canadiano sobre os elementos nutritivos, uma porção de 125 ml de arroz selvagem
cozido contém 3,5 g de proteínas, contra os cerca de 2,5 g em média para os outros
tipos de arroz. Além disso, o arroz selvagem contém quase o dobro de lisina que
os outros tipos de arroz, sejam brancos ou integrais.
Fibras alimentares. O arroz selvagem
canadiano tem um teor mais elevado de fibras alimentares que o arroz branco:
uma porção de 125 ml de arroz selvagem cozido contém 1,6 g de fibras alimentares,
até quatro vezes mais que certos tipos de arroz branco (0,4 g). O arroz
selvagem tem, portanto, um teor de fibras equivalente ao do arroz integral.
Sabe-se que uma dieta rica em fibras variadas pode contribuir para a manutenção
de uma função intestinal adequada, reduzir o risco de cancro do cólon, bem como
normalizar as taxas sanguíneas de colesterol, de glicose e de insulina.
Para
garantirmos que estamos lidando com arroz verdadeiramente selvagem, verificar se a
embalagem inclui uma ou outra das seguintes declarações: lake wild rice,
hand-picked wild rice ou hand-harvested wild rice - arroz
selvagem do lago, arroz selvagem colhido ou escolhido à mão.
Cozinhar
arroz selvagem
Lavar o arroz em água
corrente antes de cozinhar. Calcular aproximadamente uma xícara de arroz para
três xícaras de água. Pode ser cozinhado no fogão ou no forno regulado a 175°C.
A cozedura demora 30 a 60 minutos dependendo da variedade, mas normalmente
calculamos 45 a 50 minutos no fogão e uma hora no forno. Os grãos devem ficar fendidos
e mostrar um interior branco, mas não devem ficar recurvados (sinal de que
estão cozidos demais). Se necessário, escorrer o arroz no final do cozimento.
O “bom
arroz”,
Um amigo
dos rins - Muitos alimentos produzem resíduos durante o metabolismo (alguns dos quais,
como as purinas, são tóxicos). O organismo deve eliminá-los à custa de grandes solicitações
por parte dos órgãos como o fígado e os rins. No entanto, ocorrência rara em alimentação,
o arroz não contém nenhuma purina.
Um amigo
das artérias - A camada externa do arroz integral é um dos raros alimentos que contém uma
substância complexa, o gama-orizanol, que comprovadamente retarda a produção de
colesterol pelo fígado. O arroz integral é, portanto, um alimento de eleição para
baixar a taxa de colesterol.
Um amigo dos intestinos - As fibras do arroz integral pertencem à categoria das fibras insolúveis que atuam como esponja nos intestinos, absorvendo grandes quantidades de água. Isso ajuda a tornar as fezes mais volumosas e húmidas, facilitando a excreção. Isso também permite que o bolo fecal passe pelo cólon mais rapidamente, de modo que as substâncias nocivas que ele contém tenham menos tempo para causar danos às células. Devido à sua riqueza em fibras e vitaminas do grupo B, que participam na assimilação dos açúcares no sangue, o arroz integral é particularmente adequado para diabéticos.
A dieta de arroz do dr. Kempner
Em 1934, enquanto médico
do Duke Hospital, o Dr. Walter Kempner criou uma dieta para pacientes
com hipertensão e doenças renais. Esta dieta à base de arroz revelou-se tão
eficaz, não só no tratamento destas doenças, mas também na perda de peso e na
recuperação da saúde e vitalidade, que rapidamente se tornou famosa e atraiu
muitos pacientes à sua clínica, incluindo muitas personalidades.
Assim, o Dr.
Kempner conduziu pesquisas e publicou os resultados revolucionários obtidos por
esta dieta, listados abaixo:
• Distúrbios renais,
• Apneia do sono,
• Colesterolemia,
• Diabetes,
• Hipertensão,
• Insuficiência cardíaca congestiva,
• Doenças cardiovasculares,
• Edema,
• Psoríase,
• Rigidez articular associada à artrite.
Mas o que provavelmente mais contribuiu para a sua enorme popularidade é a sua capacidade de ajudar a perder peso! Aposentou-se em 1992 e morreu em 1997, aos 95 anos.
NOTA: Esta dieta associa-se à dieta nº 7 de Georges Oshawa (*), o fundador da macrobiótica, que levou a milhares de curas, incluindo numerosos cancros do tipo Yin.
(*) https://macrobioticapassadopresentefuturo.blogspot.com/2023_01_02_archive.html
Por: Michel Dogna, 19 de Janeiro de 2017
Publicado por Gérard Wenker
https://alertevotrecorpsvousparle.blogspot.com/2017/01/diete-detoxiquante-au-riz-complet.html
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