POEJO
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O poejo é a Menta
polegium, erva aromática muito conhecida na gastromia alentejana e nas
terras da raia do distrito da Guarda.
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Utiliza-se
como planta medicinal, condimento alimentar e no fabrico de deliciosos licores
que, diluídos em água, dão origem a bebidas refrescantes muito agradáveis.
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É facilmente
detetável pelo seu cheiro penetrante e agradável.
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O poejo tem
sido utilizado desde tempos primitivos como planta curativa de grande
prestígio. Os romanos utilizavam-no como afrodisíaco e remédio contra o
alcoolismo.
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Actualmente
continuam a ser muitos os povos atraídos por esta plantinha humilde mas bem
cheirosa e em cada país se privilegia uma dada utilização: na Argélia, para
acalmar as náuseas e impedir os vómitos; em Marrocos, para combater as
infecções dos órgãos genitais femininos; na Rússia, para baixa a febre; em
Espanha, como vermífugo; na Alemanha, contra a anemia; …
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Podemos,
pois, afirmar que o poejo possui propriedades: analgésicas, antiespasmódicas,
carminativas, digestivas e tónicas. Tanto cura tosses rebeldes como favorece as
digestões, como proporciona um bom elixir dentífrico e afasta o mau hálito,
como debela a rouquidão ou um ataque de anginas, como alivia as crises
dolorosas da espinha dorsal, como serve de tónico cardíaco.
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“Tal como não
há molhos sem sal, não existe um bom chá sem mentas” (Dr. Kunzle).
RECEITA DE CHÁ DE POEJO
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Deitar 1
litro de água fervente sobre 15g de planta seca, ou 30g, em verde.
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Deixar em
infusão durante 15 minutos e coar.
BIBLIOGRAFIA CONSULTADA
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“As Plantas
nossas irmãs” – Miguel Boieiro
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