# Bibliografia
AUTOCURA
O novo paradigma terapêutico
1ª
Edição, Setembro 2013 – Dr. Martín Macedo – médico (*)
Prefácio,
Introdução e Índice do livro ...
(*) –
“Martín Macedo nasceu em Montevideo (Uruguai) em 1964. Aos 16 anos associa-se à
Associação Macrobiótica do Uruguai, que em 1981 passava pelo seu melhor momento
histórico ...
PREFÁCIO
Este trabalho não
pretende dar um método minucioso para se alcançar a autocura. Todos temos essa
capacidade em estado latente. O que procuro é que os leitores compreendam que a
possuem, pelo simples facto de serem manifestações físicas divinas, expressões de
uma inteligência imensamente sofisticada e avançada. Somos mais importantes do
que nos ensinaram a crer. O propósito deste livro é que tomemos consciência.
Tomar consciência não é um simples jogo mental. É algo tremendamente importante
e extremamente poderoso. Quando verdadeiramente tomamos consciência,
inevitavelmente passamos à acção.
A tomada de
consciência pode mudar as crenças colectivas. E pode mudar o comportamento dos
mercados e toda a economia mundial poderia transformar-se radicalmente. Assim é
o poder da “tomada de consciência”.
A nível da medicina a
tomada de consciência é urgente. O antigo paradigma não está a contribuir para
a criação da saúde e da felicidade das pessoas. Não tem funcionado neste século
nem neste milénio. Tomar consciência do tremendo poder auto curativo pode mudar
radicalmente o panorama médico-sanitário-institucional-hospitalar em poucos
anos, se uma massa crítica conseguir uma profunda tomada de consciência. Isto
está ocorrendo, silenciosamente, pacificamente, sub-repticiamente. A minha
missão é contribuir para essa tomada de consciência. Este livro é uma
contribuição heróica para esse sonho. Senti essa chamada de alma há mais de 30
anos, quando era um adolescente de 16 anos. E dediquei a minha vida a ela. Para
que muitas pessoas tomem consciência, talvez para que milhares de pessoas tomem
consciência. Por isso para mim tomar consciência não é um simples tema de
partilhar informação. É uma mudança na mente colectiva capaz de imensas
revoluções. Autocura, o novo paradigma terapêutico, não segue regras fixas para
conseguir essa saúde há muito aguardada. Simplesmente tocará a sua alma, o seu
coração para que se produza essa tomada de consciência que levará o leitor a
melhorar a sua vida, os seus hábitos e fará surgir uma paixão pela saúde e
felicidade de todo o planeta. Como disse um médico amigo, a felicidade não é
individual, é colectiva. Para que eu seja feliz, é necessário que você também o
seja. Sejamos felizes. Obrigado por abrir esta porta ... talvez haja uma grande
surpresa para você, amigo leitor ...
INTRODUÇÃO
As mudanças são
inevitáveis. Muitos sistemas de crenças estão mudando. E isso é positivo porque
como humanidade estamos em permanente processo de evolução e aperfeiçoamento. A
saúde dos seres humanos declinou de forma dramática. Ao chegar aos quarenta
anos, a maior parte das pessoas que vivem em zonas urbanas, deste planeta,
experimentam um sério declínio na sua vitalidade e no nível do bem-estar. O
mesmo não acontece nas populações que vivem perto da natureza e que praticam as
suas ancestrais tradições. Napoleão disse uma vez que os povos que esquecem o
seu passado estão condenados a repeti-lo.
Isso significa que
devemos aproveitar a experiência dos nossos antepassados, conservando a nossa
sabedoria tradicional. Porém, deixamo-nos deslumbrar pelo progresso tecnológico
e científico a tal ponto que consideramos “obsoleto” tudo o que está
relacionado com a sabedoria popular e ancestral.
Paracelso e Hipócrates
referiam-se a um poder de cura espontâneo, que possuem todos os seres vivos.
Isso inclui os humanos. Segundo estes sábios e muitos outros ao longo da
história, todos nós temos um grande poder para reconstruir a saúde perdida.
Também disseram que a grande força curativa é a natureza, e que os médicos
simplesmente ajudam a accionar esse poder. Porém, nestes últimos séculos, estas
antigas crenças foram descartadas e substituídas pela crença: “consulte o seu
médico” ou “não se deixe estar, vá imediatamente consultar o médico” ou “não
conte que isso vá melhorar sozinho, pelo contrário, se não receber atenção
médica imediata você pode morrer”. Estas afirmações baseadas no medo são o pão
nosso de cada dia e fazem parte do actual paradigma.
Não acreditamos no
nosso corpo, cremos e desconfiamos da sua precária capacidade para resistir ou
defender-se da doença. Cremos ser extremamente frágeis face aos micróbios e
temos sempre de pedir ajuda profissional. Isto é verdade em determinados casos.
Em caso de emergência ou urgência, requer-se uma intervenção especializada. Mas
ensinaram-nos a não acreditar no nosso próprio poder de autocura. Ensinaram-nos
a ter medo, através de um grande e hábil processo “educativo-sanitário”. E
assim fomos acreditando e assim fomos crescendo. Todos temos de estar ligados a
algum serviço de saúde e periodicamente ir ao médico porque podemos estar a
incubar alguma doença maligna no nosso traiçoeiro organismo mesmo que nos
sintamos bem. Face a situações de risco para a nossa saúde ou para a nossa vida
é sensato, recomendável – e é bom que o façamos - solicitar conselhos médicos.
Porém ensinaram-nos a
ter medo dos sintomas ao ponto de recorrermos à ajuda especializada face à
mínima expressão de doença. E quanto mais medo temos, quanto mais intenso é o
medo colectivo, alimentado pelos médicos e outras organizações sanitárias, mais
aumenta o número de doentes crónicos e mais declina o nível de bem-estar e
saúde da humanidade. Isto não acontece por acaso. Está feito para enriquecer
poderosos sectores da indústria, fazem-no há muitas décadas e pretendem continuar
assim durante séculos.
Contudo esta situação
poderia mudar, se um número suficiente de pessoas mudasse o seu modelo de
crenças, no que diz respeito à saúde, capacidade natural de autocura, e o que é
um autêntico cuidado de saúde.
O que é a medicina preventiva? A maioria crê que é ir ao médico uma vez por
ano e fazer uns exames de laboratório e uma revisão física. Porém, nas culturas
tradicionais a prevenção e cuidados de saúde baseavam-se em considerar e tratar
o corpo como um templo onde vive um ser de natureza divina - se o alimentar
segundo regras precisas e zelosamente respeitadas e conservadas durante
séculos, se o exercitar diariamente com grande esmero, se o nutrir
emocionalmente com valores morais e espirituais, inclusive se empregar
determinadas formas de expressão verbal que favorecem o seu óptimo
funcionamento.
A diferença está no
tipo de paradigma. Uns têm como base um credo e outros têm outro credo, outra
forma de considerar o que é mais apropriado.
No que diz respeito à
saúde, a prevenção, a conservação de um corpo em excelente estado, o gozo de um
grande nível de bem-estar, é necessário mudar o modelo de crenças. Porque o
actual paradigma não está produzindo seres saudáveis, fortes e felizes – a partir
dos 35 anos a maior parte das pessoas já está a consumir algum tipo de
medicamento, prova de que padecem de problemas crónicos.
Creio que a solução
está em mudar este tipo de crenças. Aprender com os antigos, aproveitar tantos
séculos de experiência e sabedoria. E aproveitar as vantagens da tecnologia e
da ciência ... Yin e Yang.
Conseguir que um
número suficiente de pessoas volte a confiar na maravilha que é o nosso corpo.
Introduzir um toque de espiritualidade é essencial para deixarmos de ver o
nosso corpo como uma máquina biológica que envelhece e está destinada a
estragar-se como todas as máquinas. Os nossos corpos são templos. São o
resultado de milhões de anos de evolução. Estamos no topo da cadeia evolutiva
de todos os seres que habitam este planeta. Apenas devemos recordar a nossa
grandeza, e de forma igual aos animais selvagens, começar pouco a pouco a
recuperar a confiança na nossa intuição, na nossa sensibilidade, ou dito em
termos mais técnicos, no nosso hemisfério cerebral direito.
Só
usando ambos os hemisférios cerebrais poderemos conseguir o equilíbrio entre
ciência e espiritualidade, ou seja, podemos aceder a todo o nosso potencial. A
civilização ocidental tem desdenhado da intuição, da sensibilidade espiritual,
da meditação, ou da força vital. Tem-se baseado na lógica e no método científico.
Isto é muito valioso e importante, porém é insuficiente para conseguir sonhar
com um novo homem, supremamente saudável, forte e sábio.
Há que utilizar os
outros 50% da nossa mente. E quando o fizermos mudarão os paradigmas. Este
trabalho é um convite a serem consideradas outras possibilidades, a pensar com
toda a “mente” e a aproveitar a sabedoria de antigas culturas que nos deixaram
poderosos segredos. Talvez tenha chegado o momento de desenterrarmos os
poeirentos papiros onde esses segredos têm estado à espera há largos séculos.
Segredos que já não o são porque agora por toda a parte há seres humanos que
desejam o bem de todos, porque compreendem que todos somos um. Ou nos curamos
todos ou ninguém se cura. Somos um grande organismo. Não é possível a felicidade
se apenas 30% estão saudáveis e o resto está doente. Isso não é saúde. É
absoluta miopia espiritual, e egocentrismo crónico. Para curar os 70% restantes
devemos utilizar toda a potência da nossa mente, toda a nossa vontade, toda a
nossa fé, toda a nossa criatividade e todo o nosso poder espiritual. E devemos
crer que é possível. E devemos começar, como dizia Gandi, por nos curarmos a
nós mesmos. Sejamos nós próprios a mudança que queremos ver no mundo. A
autocura é possível. Se tivermos fé e se utilizarmos a nossa vontade para o
fazer.
Este livro oferece-nos
ferramentas e segredos para nos motivar a usar o nosso corpo. Porque nos
recorda que somos poderosos, que somos muito grandes, só que o esquecemos. E se
os leitores deste trabalho o conseguirem recordar, sentir-me-ei imensamente
feliz e realizado. E confio que assim será.
Martin Macedo,
Abril, 2013.
Teresa
de Calcutá disse uma vez:
“Fomos
criados para grandes destinos.
Apenas o temos de compreender”.
CONTEÚDO
• Prefácio
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• Introdução
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• O poder da decisão
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• Construindo a nosso sonho ------------------------------------------
• Atracção eterna
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• Não há êxito sem atracção
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• A história de Mina Dobic
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• A persistência: o caminho do êxito
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• A doença é a grande oportunidade
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• A lei do menor esforço
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• Cancro: origem e tratamento ----------------------------------------
• Cura intencional
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• Desintoxicação é cura
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• À procura da força interior
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• Alimentação mental
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• Prolongando a vida
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• Aumentar a velocidade de cura
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• Autocrítica e autodiagnóstico --------------------------------------
• Justiça infinita
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• Desordens cardiovasculares
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• O homem pode fazer milagres
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• A ordem do alimento
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• A origem da vontade
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• A origem do medo
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• O problema da ansiedade
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• O yin e o yang da cozinha diária
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• Hoje é o melhor dia
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• Identificar-se com a divindade
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• Insensibilidade e susceptibilidade
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• A bênção oculta
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• A eterna juventude
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• A força dos débeis -------------------------------------------------
• A força mágica dos líderes
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• A imagem do génio
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• As farinhas e as frutas
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• As manchas da pele
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• Chegou a era do Aquário
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• O mais difícil é o mais fácil
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• Medicina monista e medicina dualista
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• Medo do stress
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• Mundo quântico
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• Ninguém corta a meta com uma só tentativa
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• Não podemos escapar à Ordem do Universo
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• O nosso potencial
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• Osteoporose: origem e controlo
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• Liderar pelo exemplo
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• Acima de tudo não prejudicar
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• Respeito pela vida
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• Convencer sem falar
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• Acredite em si mesmo -----------------------------------------------
• A chave secreta da vitalidade
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• Epílogo
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